Há um solo saltando dos pés...
Há um sopro quente e úmido
pedindo passagem na garganta
de um “semideus” por vida.
Há essa prece devorando...
A subir-lhes os joelhos,
pedindo passagem na garganta
de um “semideus” por vida.
Há essa prece devorando...
A subir-lhes os joelhos,
A revirar a alma,
Arrancando-lhe o telhado,
Arrancando-lhe o telhado,
Levando
o altar da poesia...
E
há esse elemento no seio de Vênus
A tirar-lhe o fôlego e o corpo da pauta,
A tirar-lhe o fôlego e o corpo da pauta,
Voz maestria...
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
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