“Amado Meu”
Dai-me os cânticos deste céu pra eu adorar-te
Eleve as minhas asas, e eu atinja a magnitude
E pouse silenciosa aos teus pés...
Onde me curvo
Rendida nas sinuosas aspirações humanas
Que afronta a alma temerosa, quimera
Não há silencio que não possa ser orquestrado
Também assim lábios inconformados
De um querer no limiar, ser saciado
E então não digas que não sabes dos voos!
Andar-ai não mais sedento que sou
Aspirante de o acorde, e ressonares lado a lado
Aos sabores destes trechos perigosos confessos...
Dai-me a tua garganta mesmo que escorregadia
Mesmo que nada para o meu sustento,
Para me agarrar...
Onde mais haverei de me derramar
Onde mais haverei de escoar
Se não neste céu como Sol
Nesta noite como Lua
*
Vera Lucia Bezerra- Imagem Google
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