domingo, 29 de abril de 2012

PRO FUNDO

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Padecer, Resurgir...
Lapide minha boca
Nem mesmo uma vogal
Atrevida rugi!
Paredes pareiam, sombreiam
Queda sobre os sentidos
Parecem querer engolir o ser
O coração é uma montanha
Que resolveu demolir
A alma tecida de brisa partindo...
Desertor treme ia
Craveja-lhe o frio
A noite é senhora da aurora
Resolvida festeja por ai...
- O que queres de mim Vale enigmático?
“Desatar as ideias dar-lhes asas
Sonhar o abstrato, viver enigmas”?
Deito-me no tapete agreste
Já o reconheço doutra vida...
Ampara-me os penares acalenta a inquietude
Absorva o inchaço rejunta-me!!
*VERA
Imagem GOOgle
Vera Lúcia Bezerra em 29/04/2012 Recanto das Letras
Código do texto: T3640018
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3640018

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A vida é perto

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...Pode-se estender o conceito a muitas
categorias, como a de que a vida é hoje,
ontem ou amanhã, de que é agora ou nunca,
ou de que é um amistoso ou a valer três pontos.
Tudo vale. Acacianismos a parte
(tipo 'Viver é muito perigoso', Guimarães Rosa),
talvez levássemos vida melhor se tivéssemos
mais tempo para pensar nela.
Mas não dá, porque a vida,
quando acordamos para ela, é depressa.
RUY CASTRO(2009)
 *Imagem do Google

sábado, 7 de abril de 2012

Fluído de Guri


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Teu corpo inexiste Guri
Deixes-me tingir a minha voz
De tua essência, como se a tua
Garganta fosse o céu jorrando...
E nela estes pirilampos
Cintilando caindo sobre
A minha noite!
E eu me torne poeta...
Acoberte a minha vontade
De tocar o seu brio
Moldar-me em tuas mãos
Enchendo os teus olhos arteiros
De meias sugestões
Deslizantes acordes
Cristalinos, límpidos e sem ruídos
Sejam essas insinuações
Que acabas de acender
Sinuosas donde há de curva-se
Até encontra a Inquietude

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 07/04/2012
Código do textoT3598737 - Recanto das Letras

terça-feira, 3 de abril de 2012

COM O TEMPO PASSA


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...Tudo passa com ele eu
passo tão incerto, a única certeza é ele
que nos leva arrancando as vestes...
O mesmo instante daquele facho de luz
passou antes mesmo de eu
descortinar os meus cílios para admira-lo!
Nem sei quando ele é PRESENTE
pois quando eu o digo, passou
TUDO foi...
As palavras que viraram trapos
A Voz que é um fiasco na cavidade dos ofendidos
 Sem voz é cavernoso o ouvido mundo
Lá estas, com o mar a maresia!
Cá estou eco ador!
FÚÚÚÚUUUU...

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
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 Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 14/04/2012
                    Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3612105- Código do texto: T3612105