domingo, 23 de agosto de 2015

COMPARAÇÕES


Alguma coisa aconteceu aqui dentro
que não faz tão bem, mas faz...
Não quero ser para você Igual,
semelhante a tanta gente
comparação aumenta a cisma, turva a mente

É coisa repetida,
apenas igual, mais um e tal
Em todas elas sou a diferença que pensa 
em tempo real, reedita a vida se banal...

Eu podia dizer que não ligo,
que sumiram meus sonhos,
convencer-me e deixar tudo como esta,
mas eu sei, alguma coisa aconteceu
mudando as coisas de lugar...

Entenda,
Agora o chão ficou bagunçado.
Não sou amiga, nem parceira da estrada
Tenho dificuldade de assimilar essa amizade...
-Solto os laços, Dou –me ao mundo
e deixo fado... 

*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras
IMAGEM: D8 Retirada do Google


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

"Pomposa" - Original Composition


A arte é um alimento da alma
Talento!
Coisa que rima,
Inspira e fascina...


TODO ARTISTA É UM DEFENSOR
UM ENCANTADOR E ENCANTADO 
IMITADOR DA ARTE MAIOR QUE O CONSAGRA
TODO ARTISTA É UM SALVADOR DE SI.

Douglas Rocha


domingo, 16 de agosto de 2015

DE RAPINA


















Você conhece a linha do meu olhar,
que eu existo, 
que sigo seu cheiro...
Penso-te... Sinto-te, 
refaço tocaia por instinto...
Das vezes que me calo, 
é por te ver tão igual refletido
Não sei o que é pecado, 

e tal equilíbrio é fiasco.
“Confuso não ligo, sou tal desequilíbrio”.
Não seria eu um ser simples
Amando, desejando-te...
E todo o prazer que me vem
Quem me tem sinta.
Não antes de ferir-lhe
Arranhar, fazer vazar o céu rosado!
Comer e lamber as garras.
Só mais tarde saber o roteiro
Sem precisar apenas ouvir
O que o corpo tem dito


*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras
IMAGEM do Google


sábado, 8 de agosto de 2015

EMBRIAGO

Imagem do Google
Embebo por essa trama, que embarga...
És tu, que domas a gosto, o embebido 
Donde emerjo lambendo as crispas,
Cuspindo a fumaça de um trago
Que me vem da volúpia desenfreada
Desejo de tua boca...
Mas, é na garganta que travo com o gosto do poço,
Afundo em afoitos gemidos
e almejos a flor da pele selvagem
por veterano moço, de imensa bagagem...
Agora me aperta o peito, a imagem.
Dos teus feitos escondidos, 
Gestos arredios.
- “Conflito em pecado atrevido,”.
Sou o que me resta, murmúrios burilando
 Fascinando essa minha dimensão
Quando bem sabes sobre o sentir
Que além do poeta lhes digo, tamanha extensão...

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Pagina no escritor: Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5339270

*

sábado, 1 de agosto de 2015

RENASCER

















Zanzam as falas sobre o fio da navalha
Cogitam os zumbidos a surdina
Um eu equilibrista em linha vida
No linear do primeiro segundo...

Parábolas caindo sem rima
Empilham por sobre terra sem matéria prima
Nada resta, nem ausência.
 Finda demência.

Aos pés da sétima arte
A obra é moldada com a matéria
E transcende ao mundo fático... 


          *
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
*Página do Escritor: