domingo, 24 de maio de 2015

NOTURNA
















Na solidão da noite o corpo ascende
Na projeção da mente a arte latente,
Queima-te um desejo por tal imagem...

Um solitário no breu a levanta
refém de sua viagem,
Se lança sobre a fortaleza
do seu sonho
Desvendar ao nascer às manhãs 
“os caminhos do SOL”...

Linear as confusas falácias... 
Historiar!

E o despertar amoroso,
por ti desejo,
saudade abrigada no peito, 
donde nem o ar cabe mais.
-E, se lá fora as paredes são frias...
*

*Vera Lúcia Bezerra Freitas - Imagem do Google
 Pagina do Escritor: Recanto das Letras – T5252576

terça-feira, 19 de maio de 2015

MANTRA DE AMOR - Radhe Govinda Shyam



Radhe Shyam Krishna Das

Radhe radhe radhe shyam
Govida radhe jay shri radhe
Radhe radhe radhe shyam
Govida radhe jay shri radhe
Govinda radhe radhe shyam
Gopala radhe radhe

quarta-feira, 6 de maio de 2015

TU FASCINAÇÃO


Vem do nada! Arritmia estremecendo invadindo o peito,
desordenando com artimanhas despindo até a alma da gente.
Quem és tu?
Pouco ou nada sei...

Chega esbanjando encantos, despertando infundados desejos!
Parecendo sorrir dos apuros retratados pelos redemoinhos dos dedos
Rodopiando em volta da mente exigindo mais espaço na pauta
Que ainda é em branco, mas fértil, e bem sei, 
Procriando um abismo sobre os ombros e descendo...
Quem és tu? 

Ausento-me e assino a minha sentença, conflitos do fim do mundo,
E apenas ruídos espalhados no vazio da História.
Haveis de ser um desertor do sonhador de amor?

- Mais uma pagina, por favor! E bis, novo rabisco... Mais uma dose...
... Só mais um versinho.
O grafite segue marcando a ausência de cor, de calor,
E a poesia a quebrar linha cambaleia solitária na inconsistência... 
*
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Pagina do Escritor T5233300 


segunda-feira, 4 de maio de 2015

PARTINDO



Leva-me essa estrada para além da curva,
Em trechos de desníveis escorregadios,
colisões, poeira e nuvens que aceleram, e passam...
Descamiso a roupagem e transpareço imagem
movida por essa força permanente que atrai... Leva-me!

Desamarro as artimanhas nocivas ao peito,
Refrigero o ar ensaiando um vocal de voz ao silencio
guardado no âmago, lá, Lá, Láaaa...

Para as sinuosas, as insinuações frente ao seu olhar
Parada voraz da arte amante. 

Fica esse abraço e sorriso que me escapa de graça, adeus!
Breve é a eternidade, que não hei de esperar,
Antes me encantar sorvida por esses rumores de ares
salvar-me em certo abraço.

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
 Imagem do Google  
Pagina do Escritor: Recanto das Letras: Texto T5230738