Ah!
Vontade desmedida que teima,
Vontade desmedida que teima,
na urgência
que vem devora,
Desaba
arrancando as telhas
Sem hora para
ir embora...
O tempo se
encabe do ontem
A palavra é
vã não vigora.
É difícil
manter o raciocínio
No frio da
ausência de agora
Ah!
Pudesse
manobrar o desfecho
o desalinho
manuscrito em verso
Reprojetaria
noutra página o texto
sem nostalgia
propensa ao enredo.
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Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto das Letras
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Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto das Letras
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