sábado, 30 de novembro de 2013

ESCOLHAS

 
                                               Nelson Bibow                                
Escolhas
Ninguém entra.
Ninguém sai.
Ninguém entra sem nascer.
Ninguém sai sem morrer.
Nenhuma prata; 
Nenhum conhecimento mas,
que seja ouvido o ouro da sabedoria.
Todo caminho torto ou perverso não existe
são eles apenas não compreendidos ainda.
Minha função é aborrecer o mal todos os dias
enquanto estiver de passagem sobre essa cúpula.
*

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Enya - Only Time (Official Music Video)



Only time
Só o Tempo
Quem pode dizer para onde vai a estrada?
Para onde o dia flui?
Só o tempo

E quem pode dizer se o seu amor cresce
Conforme seu coração escolhe?
Só o tempo

Quem pode dizer por que seu coração suspira
Conforme seu amor voa?
Só o tempo

E quem pode dizer por que seu coração chora
Quando seu amor mente?
Só o tempo
                       
Quem pode dizer quando os caminhos se cruzam
Que o amor deve estar
Em seu coração?

E quem pode dizer quando o dia termina
Se a noite guarda todo o seu coração?
Se a noite guarda todo o seu coração

E quem pode dizer se o seu amor cresce
Conforme seu coração escolhe?
Só o tempo

Quem pode dizer para onde vai a estrada?
Para onde o dia flui?
Só o tempo

Quem sabe?
Só o tempo
Quem sabe?
Só o tempo

Link: 
http://www.vagalume.com.br/enya/only-time-traducao.html#ixzz2lkaWXWo0

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

VONTADE


Vontade!
É desejo camuflado
de querer se saciar 
é algo incontrolável
para o qual você se curva 
parecendo lua minguante  
sem céu para se sustentar...
Não te cabe em nenhum lugar...
É desejo que adoece, 
vira pranto que aquebranta de tanto almejar
é coisa que começa e não termina
te suga, até afina como graveto na caatinga
sem fonte para regar, seiva pra brotar
o torna frágil que desatina...
Quem se diz homem vira menino
E não há forte que não chore
que não reze , faça promessa e implore
ao santo para o seu peito calar...
Perdoa Alá.

*
Pagina do Escritor
Recanto das Letras: Texto T4568657
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4568657

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ANCOREI PARTINDO























Na ausência de quem não veio 
Vejo-me remexendo as páginas
A altura, as horas me correm também aqui
Ela com asas nos pés, enquanto eu me arrasto 
Truquei vagando em minha lentidão
Sem sondar o valor, o peso delas
Cada uma com as suas armas
Hora e horas levando, minuto minando
Segundos seculando
E eu esquivando-me...
"Nos Labirintos assombravam os zumbidos 
A voz embargada latejava palpites inaudíveis
Um peito sem prumo, sono a deriva" 
Assistia o navegante desolado em seus palpites
Em sua truculência social ao desassossego... 
Até que sucumbiu... 
“Eu que o digo na percepção de MIM”.
Não me viu ancorada enquanto o assistia
Festejando o teu porto seguro 
Seu Reinado Dourado Cor de banana...
A minha bagagem tinha o peso dos mundos!
E as horas haviam partido a meio tempo atrás
Não chorei nem sorri...
Olhei para Santa, peguei meu farol joguei no bolso
E mares adentram... 
Banho é bom. Com Deus Maria...

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor Recanto das Letras -  Código: T4565664 
Imagem: Soul Searching by MichaelO

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

MEU AMOR


"MEU AMOR"
É para ti a noite dessa Mente
Traga o seu beijo musicalizando lambendo...
As promessas, os desejos que me rendem
Na direção do ventre...

Traga toda a sua premiação e a periferia
Que a desordem que comanda te espia...

Traga o halito da vida! Minha mira
Que a tua aprisionada a tempo
Aspira-lhe desejosa não dorme nem respira
Refém de alguém que Lhes desconcerta e revira

Em aspiração de uma paixão Lou quente!
Traz seu olhar para eu ver, para eu crer
A imagem do seu também querer

Nesta noite que despe a imaginação
SOL mapeia a urgência das minhas mãos
E as tuas pernas roçando as minhas cochas...
Recitam delírios em intervalos náufragos
 (“MEU AMOR”)
*
Imagem Google
Postado na Pagina do Escritor 
Recando das Letras  - Texto T4558668

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SER TÃO MEU CORAÇÃO


Volúpia é ver o agreste alarmando a vida!
Hora lida árdua, retirante sem glória
Verbalizado o confronto só der repente
Ter o solo, como assim, meu coração latente!

Chora a rosa, rega ao chão, planta á cova.
De outrora nada sobra, nada vem.
Nem de fora,
“Da Brasilia, de Sum Paulo alguém”

Há quem chore, ame, odeie, e vá embora
Aspirar ao Ser tão, não largo a mão
Que sem réstias, farinha ou feijão
Sertanejo é feito refém do que não vem

Vou simbora, que lindo é do lado de fora
O sertão até se dizia virar a amar
Sem noticiar os atos inconhos, ousa Alá
Tanta novena! Tanto amanhã mio será!

Morreram as horas de ontem
Morrem antes mesmo de chegar
Sem saber se o amanhecer ha de vigorar

Onde estou em mim agora, em modernidade
Que me deixo ficar às entrelinhas?
Desabitada de referencias minhas
“Meio amante bacana que se joga na lama”
E não apeia pra prosear...

Ser tão mais, ter fim, e esse palco moço
Inda há de me amar, e de eu não se apartar
Como assim, meu coração,
Ser Tão...


*

*Vera Lucia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor
Recato das Letras. Código do Texto: T4527407

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