sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OLHARES OUTROS



















Olhares, 
E Outros Insones
O semblante
Arqueia como lua crescente
Por cá correm bichos revirando estas nuvens

Deusas, anjos ou dragões
De cabelos engraçados... reconfiguram

Os pés querem pular á frente, ultrapassar
A distancia que trans figura imagens

E para vedes pó de estrelas
Em cordilheiras sobre os cílios
Inquietude, que falta pouco condensar...
E fragmentar no ar...

...Sem pernas que te sustentes
Enquanto afina a calda, sacodes as penas
Entronando as cenas

Contra regras descompassam
Espaçam-se no palco, Zapt!
Tanto é tanto, fazem, desfazem!

Cortinas despem torno zelo
E no assoalho nú
“Valem destro, ou distorcidos atos”
Para as mãos, banquetes!
Que copulam sobre o elenco

Alento de alcaçuz que após ata
Mordo á dentes alvos
Já robusta de salivar encantos
Beijo ato.


*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras
texto: T4512281
*
Imagem Google : Talvez olhares aeiou, OBRIGADA)!

Serventia do Verso...

Toma

“Da lábia que digo terna

Tais falhas

Farpas e falta de razão...

Toma, se queres da poesia terna”


Tu que cultivas á Heras

As essências

Queimas vivas nos pilares do jardim

E te empossas embriagando

Eriçando despontares daninho


No tocante, desfolhas

Inconstâncias infindas...

Que adornas com o apreço

Como o orvalho ás pétalas

Com o deslumbre faminto no olhar

És

Sol zeloso Inflama-dor

De flores nos campos

Rio caudaloso em doses de amante

Rega teu jardim


Tim, Tim


Vera Lúcia Bezerra Freitas

Imagem Google


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Deitou-se Aos Teus Pés...

Deitou-se aos teus pés...

Era

Sem Voz

Era dispersa, ausente


Era de abismo

Sem fundo

Era só distorção


Nem cisco nem grão

Não morria ou nascia

Era, devera

Sem beira sem eira

Era só poeira, vão


Era sem chão

Sem telha sem voz,

Era SÓ

Serração...


Desertou!

Despertou!

Afloras!

É Continuação...


*Vera Lúcia Bezerra Freitas

Imagem do Google

Por Nicole Marie