sábado, 31 de março de 2012

Almejador DeVera

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Passa o pensamento
Muito antes do discernir
De a palavra proferir
Com ele EU um rastro
Passo sobre ti...

Passa a pena fina
Finca no seio suma prece
Ensurdece tamanha
De o sentir dor de amor

Fica á saber-te
De a largada queimada
O quanto antes a chegada
De o desbravador!

E de o querer Ver Ter
Ensandecer, dor
Apeia certeiro, arqueia amor
A tua boca sobre a fonte
E bebes do apelo ardor

E me sirva a sua mão guia
Aquelas que judiam
Com o passear á deriva
Sobre o roteiro da agonia
Dando vazão à cheia...

Se o capricho for, repisa
Outro mais a se perder
Dos bichos, dos grilos
Quimera por inteira a sol ver
Do almeja dor 
*

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 31/03/2012
Reeditado em 31/03/2012- Código do texto: T3587035
Recanto das Letras- Imagem do GOOgle

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aos Pés Do Sonho

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... O Poeta adentra o meu insano
Olhar  febril
Mãos tecendo acordes em flamas!
Remexe as minhas vestes...
E o credo tomba
Semi Deus! Desumano...
Agora, humano torturando!
Desnuda-me!
SÓ um cálice do éter de tua boca
E a poesia descuida seu ser enfermo  
Debulhando cochichos em debando
Tão Meu o seu nome...
Outra versão não assemelha!
Uma réstia de sol, uma gota de orvalho
E me planto ao pé da montanha...
Criando histórias, e outras reinventando...
Primaveras em ramas
Quedo e nem ressono
Surreal só,  sonho...
*
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
                    Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 27/03/2012  
                          Recanto das Letras                 
                    Código do texto: T3579779  

domingo, 25 de março de 2012

VER A LUA


VER A LUA
Na tua pele toda a terra treme
Alguém fala com Deus alguém flutua
Há um corpo a navegar e um anjo ao leme.

Das tuas coxas pode ver-se a Lua
Contigo o mar ondula e o vento geme
É há um espírito a nascer de seres tão nua...
*
Poesia: Manuel Alegre
 [Biografia de Manuel Alegre]
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Der repente Vai!

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Der repente Vem!
O anuncia da Saudade
Esboçando a miragem noite
Mais um adeus sem bocejo...
Um violão nas mãos do seresteiro
Averba os gemidos melancólicos
Acordes desumanos afligem madrugada
Lampejando os olhos da menina
A MENTE! Um viajante
Um passante desengonçado
Despachando a “sua verdade”
Em um transito á contra mão
Apenas o coração guardado no bolso...
E nem um só ruido...
Quem lhes haveria de ouvir?
Devagar poeta sem vias!
Quão insano!
Donde vais revoada e sem dono?
Pouse na guarita deste seio amigo
Acalmas-te que amanhã é outro dia
E eu preciso dormir...

*
Vera Lúcia Bezerra
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Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3575588

Recanto das Letras
 

TE ADORAR

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CÉU descamisado
Coração palpitando nas mãos!
Respirar é difícil, que o diga meu coração!
A poesia acende latente nos eixos e esplanadas
A tua chegada se anuncia se faz o dia...
Sobre estas pontes gaivotas preguiçosas
Esvoaçam a direção do teu pouso...
A imaginação na terra que se alinha ao chão
São vias congestionadas agonizando
Em pervertidos desejos...
Na inquietude da lábia a saliva salta
Parecendo ter vida!
O poeta se banha nas vinhetas do vento
Nada sutil! Calor, frio!...
Na soberba da língua a alma desliza
Escorrega, cai na robustez dos pilares de "Júpiter"
Que engole o poema desse
EU universo persuasivo
Que acaba de nascer e já ocupa o trono de Venus.
Traga o teu cálice e cubra o centro da minha palavra
Com os depraves quentes, façanhas que se desvendam...
Hei de me embriagar, de me aquecer
Em tua canção pena rubra e fina
Nas veias dos meus acordes vazantes
Dou fé ao Teadorar

*
*Vera Lúcia Bezerra
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Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3575181

Recanto das Letras 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Campos de Voos

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Vá quando a alma chamar...
Se eu não puder te amar
Um poema alucinante de encontro
Molhe a sua face encante!
Donde o horizonte se deita Aguardando a sua eleita
Vestida de seus sonhos e refeita! Avante!
Deixe que parta a dor do amar
Levando os lençóis enfadosos que não imanta nem encanta...
fora ainda há o alento além da dor vazante de agora
Das fábulas indo embora...
Enquanto eu e o a mar seguimos parte da vida
Em ondas á perder de vista
Mirante...
*

Vera Lúcia Bezerra Freitas*
*Imagem do Google

domingo, 4 de março de 2012

l’amour!

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Ah l’amour!
Onde está você mon bien le plus précieux!
Subi jusque ici pour voir se te encontrono
meio de grandes multidões,
assim como me apaixonei por você!
Étoile de ma vie!
Razão do mon vivrer!
E só percebo que encontro você
quando percebo que todos estão ofuscados
e me cega os olhos de tamanho brilho d’alma!
Ah l’amour!

bruno rodrigues
Recanto das Letras
Enviado por bruno rodrigues em 13/10/2009
Código do texto: T1864713