Olhares,
E Outros Insones
Página do Escritor: Recanto das Letras
texto: T4512281
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“O despertar é um canteiro de aromas” que plantamos nos acordes dos ressonares e o tempo é fúuuugaz...
Toma
“Da lábia que digo terna
Tais falhas
Farpas e falta de razão...
Toma, se queres da poesia terna”
Tu que cultivas á Heras
As essências
Queimas vivas nos pilares do jardim
E te empossas embriagando
Eriçando despontares daninho
No tocante, desfolhas
Inconstâncias infindas...
Que adornas com o apreço
Como o orvalho ás pétalas
Com o deslumbre faminto no olhar
És
Sol zeloso Inflama-dor
De flores nos campos
Rio caudaloso em doses de amante
Rega teu jardim
Tim, Tim
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
Deitou-se aos teus pés...
Era
Sem Voz
Era dispersa, ausente
Era de abismo
Sem fundo
Era só distorção
Nem cisco nem grão
Não morria ou nascia
Era, devera
Sem beira sem eira
Era só poeira, vão
Era sem chão
Sem telha sem voz,
Era SÓ
Serração...
Desertou!
Despertou!
Afloras!
É Continuação...
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Por Nicole Marie
Encaixas os desencaixes
PUDERA EU!
Pudera eu mudar "o mundo de lugar"
Como estas caixas de papelão AINDA ENTULHADAS!
FUNDO POR CERTO É CASA DE POETA
“Cabe de tudo e um tanto de tudo possui vida
Escapam com mira certa, o foco decerto olhar “
Deste nó, SOL sem SI há o céu para morar
Telhado de vidro sem sombrear
Detalhes finos que a pena ao atravessar o peito
Retratas em meu prato de antepassados
E que eu processo como miragem...
É Profundo, bem sei é de revirar o estômago
Quando se tem fome sem colheita para cear
Ao longo destes, me poço elemento solitário e particular
“Em um canto as narinas no outro o hálito"
Até que a canção alcance a audição dos ouvidos”
Quisera eu encantar-te
Ver retornar a batuta rodopiando no AR
Chegando com a Flauta o som riso límpido
O choro estancar, o choro estrondar!
A flava que falta escapando dos teus dedos mestrais
A tingindo de ti os meus pelos milenares
Dai-me...
Pudera colher no céu o vôo de tuas mãos
Para pousarem aos teus pés e beijá-los
E destas nuvens algotãodoce!
Para me fazer novamente buscar
A DIVINDADE do lugar, eu me sentir um inteiro cristal...
Mas,
As caixas se arrastam nos incômodos...
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
*O Coração como Guia
Em uma estrada sem corrimões
Os sentimentos deslizam nos pilares
Descem aos pés e os arrancam!
Ressuscitam as lembranças rochosas das covas
A calosidade e o sertão...
E o equilíbrio pende á um metro dos braços
Serve-te de amigo o abraço
Quando juntas forem às mãos...
As arestas residem na terra dos sonhos
A noite chorosa embaça a janela, ecoam nômandes trovões
Qual direção meu guerreiro coração guri?
Que chão?
*Vera
Imagem Google
Ao Termo, Terno e Eterno
Mesmo que no tempo fugaz
*Chegam assim as imagens já prontas
Quebra cabeça querendo encaixar
Peças misturadas entre elas completarem-se
Nos rumos, dês rumos, que nada são
“Até que as montem ao teu ver em cores
Se apossem, e a Donen Criação"
Peça saindo do lugar vem como foice
Às vezes é o instante que foi- se
E às vezes é sobre o pescoço
Tem vez que o apronto desmonta
E o que parecia ser adécuo espaço
Nem abaixo, ou meio esta
Tudo muda de lugar, o intante é começo
Nem meio ou fim há...
Talvez, se deixar-mos passar a sena
Mudar a vez de o lugar!
Mas, enquanto se pensa o pensar é um palco lento
Em meio aos pés passantes, se restar
Às vezes não tem jeito, é arriscado!
Mas, repisar nem que seja passar a vez de lugar
É inevitável ela, a vez momento chega!
Ou você muda de jogo
E se joga no inesperado início de sena
No “inicio” de tempo nem tempo se tem de pensar
Mudam as peças, trocam as cenas
As posições de lugar... Mas
Na hora zarolha a frente é descoberta
Você pensa, e “quando pensa”
Que jeito, se não dançar, é
Agente aprende a sena encenar
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem MAESTRO BRUNO RODRIGUES
" OUT OF AFRICA