segunda-feira, 23 de junho de 2014

DESPERTAR DE UM SOL


Esperei o amanhecer, o seu despertar
Trouxe esses fachos de sol, essa admiração no olhar
essa chama permanente no peito

Não falo das noites, sou milenar...
Nem dos labirintos da mente,
sobre o telhado levo mundos, abaixo os desvendares...

Trouxe essa trama teimosa, de um querer carregado
Toda a minha poesia, ternura em cada linha, amor desenfreado
E a guardiã dos sonhos, caso adormeça antes mesmo de acordar...
Te embalo nos caminhos do sol, mel há de jorrar...

Não falo dos becos ou das esquinas quebradas               
das vezes em que me vi nos olhos dos gatos                       
Neles a cumplicidade... As madrugadas...
                
E antes que eu não me reste, quero o seu despertar
Seu olhar desnudando o meu corpo como um sedento
Que busca saciar a sua sede em font
e Oásis ...
                                   *

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
Postado na Pagina do Escritor - Recanto das Letras
Código: T4856074

FALÁCIAS















Enredo de carona aos ventos
Sugerindo um horizonte invertido
Medindo força com a cisma
Querendo se apossar da vontade
Arrancando os ossos passados...

Quer os desmanches dos cabelos da gente
refazer os cachos... Acobertar as noites de junho
Não ver por meia, encher toda a taça...

-Queria esperar o amanhecer
Testemunhar ao sol, se fantasias
para ser contraditória as intrigas...
Mas intrigante são as falácias...

Ressalva Guarda
Beber da essência da alma,
Dançar em sintonia melódica...
Que desafiante ou não, você nem quer ter razão
se não a cumplicidade de certa estrela
Pegar voos em suas asas...

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
Postado na Pagina do Escritor
Recanto das Letras Texto T4854662                                   


domingo, 15 de junho de 2014

EM CHAMAS


Ainda abro a porta desta comporta e regurgito
“ou engulo de vez esse apelo mais que meio”,
Flor em chamas  só chama água...

Só a imaginação crê nestes voos no leito
de borboletas, de beija flores e de quero, quero...
O seio desnuda com a seca, chora a rosa,
Chora a esperança e o louva deus no roseiral...

O
caule curva-se diante a estiagem 
e as folhagens amarelam
Os espinhos despontam! 
O botão se apequena ainda mais ...

Se fiz fumaça dancei nua descalça
Se pedi chuva, não ao Tupã... Ser tão
Ainda nadam apenas as meninas dos meus olhos

Torra o chão, torra até o caminho do grotão! 
E o jardim não mais floriu ...
                                *

**Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor – Recanto das Letras  -T4845978
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4845978
Imagem Google

segunda-feira, 9 de junho de 2014

VOIL VOAL



VOIL VOAL 
Visto o manto santidade aos arredores, 
contemplação
A fuligem descansa do corpo
O que me reveste é o verbo do homem...
Eu sou o sonho, 
o jardim e o seu mesmo alimento,
Assim como o rio que flui sem questionar para onde,
as estrelas e as dimensões...
Sou o prumo que escapa dos próprios lábios.
Verso e inverso
Das insistências que me consta,
São as manhãs, reprises de
um diálogo sem pressa com o silencio...
Intrigante é o sol, que lhes arde, 
Intrigante é a noite...
Sou tecido em estase com o vento
 voil voal...     
                                     
      *

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem: Thiago Caitanya  
Pagina do Escritor; Recanto das Letras
Código do Texto  - T4838933 
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4838933


sábado, 7 de junho de 2014

TRAZENDO E LEVANDO EMOÇÕES
















...Depois de tantos sorrisos ... 

Segue-se a estrada e nos postes até parece 
de longe pequenas notas musicais 
suspensas no ar...
Parecendo já querer sentir uma pontinha de saudade!

Se esse cheiro de capim remete algo ao pensamento...
Se a poeira agarrada aos seus calços
puder expressa... Lembranças das algazarras

dos passarinhos, dos farfalhares de asas,
e de quando em seu tempo, ainda à pouco estavam...

“ É certo, não nos perderemos no tempo”. 

-Doces aromas por ai havereis de sentir,
Canteiros de flores haverá ao regressar o verso,

Perfumes do animo...
                   *
Adriana Melges e Vera Lúcia Bezerra Freitas
Registrando o carinho aos maravilhosos artistas
* Fernando Deghi e Jose Barros
                                                                     

MOMENTO DO OLHAR





















Chegam assim, 
as imagens já prontas ao que parece ver...
Ao Ser, quebra cabeça querendo encaixe.
Este Eu peças misturadas, 
Entre elas me achar, nos rumos, 
dês rumos...

“Até que se montem,
lhes deem cores, se apossem
E a tomem como donas criação"

Peça saindo do lugar vem como foice,
às vezes é o instante que foi-se
E às vezes é sobre o pescoço...

Tem vez que o apronto desmonta 
e o que parecia ser acima
Nem abaixo ou meio esta.
Tudo muda de lugar,
tudo é recomeço...
MUDANÇA, o mundo em dança.

"É pra ficar louca ou as margens se encontram"
Talvez se deixarmos passar a sena mudar a vez de o lugar...
Mas enquanto se pensa o pensar é lento
Em meio aos pés de multidões

Ou você troca de jogo e se lança no inesperado 
Ou... Trocam - se as peças, as cenas, as posições de lugar...
Que jeito se não dançar... E o tempo é fugaz...



Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor - Recanto das Letras - Código do Texto: T4835860
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4835860
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