domingo, 30 de agosto de 2009

Planaltos e Planicies

É estranho estranhar o peito
O leito que te acobertas

É estranho o desejo de se quebrar
De se partir para sair, por não
Saber escapar de si
Por não caber noutro lugar
Que não seja ai

Das molduras me desmontei
Me soltei das emendas
Olhando partir o juízo

E o refiz... Como meu, o juízo
Sem mais juízos de mim...

Não antes, de
Pincelar arco íris de apego
Encobrindo além da altura que
Avista o Horizonte...

Eu estranho a minha imagem
Sem paredes
Na galeria dos estados daqui?

Estranho, é o deleito
Da relva seca sobre as planícies
Acobertada por teu manto nevasca
Trincando.... Até me abrir o peito
Para ver partir
A vida vazando o meu EU
E EU rosa "Linda"! Vida irrigando o chão
Para eu ver de, outra vez jardim?

Eu me estranho nos esqueletos
Atrás de mim...


Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

domingo, 23 de agosto de 2009

Flauta Acorde dos Anjos















Poesia
É a flauta do
"acorde anjo"
É a canção
De afinidade
Que não se
Esvaece, não
perturba o espírito

Permanece aposta
com o ramalhete
Inoxidável nas mãos...

Se é poesia,
Como fez o poeta, soprando
"o acorde mágico, e doce na tua boca"
Então, ela fica.

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Para mim

Para ti, os
Dourados desta
Tarde, esse poema
Que nem nasceu
Ainda e já me arde, e

Umas tintas,
Milhões de cores novas
Para tingires
Tua nova tela...

Leva também meu
Olhar mais terno e
O meu abraço
Mais carinhoso.

E todo esse mel...

Distribua por
Onde passares, de graça,
Que graça é dom, é vida, é resplendor.

Te amo.
.
.
.
Imagem Google


domingo, 9 de agosto de 2009

Ao verso que me faz arte


Deveras
O meu
Amor
É a
Alquimia
É a
Poesia
Que
Caiu
No tinteiro
Da
Noite
E
Assim
Ficou
Minha poesia
Morena
*
Vera
Imagem "eu"

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dor mir

Enquanto dormias os
Faróis ardiam e o mar
Afogava as
Fábulas dentro
Dos meus olhos...

As narinas derretendo
Trazendo as vertigens
Que a alma não permitia!

A lua ofuscava o interior da senzala e
Engolia o caminho das estrelas
A noite açoitava...

O calor não me tomavas
O frio governava sem doçura
Nem afagos, nem luxuria...
Despias-me
Em nada mais acreditava
Imagem, miragem...ilusão?

-E o semblante gentil do
Maior profeta do futuro
Que me cria, alumia pra luz doutros dias?

Sopras, soprassss me
Então eu creio
E pareço que nunca vi o passado

Vera Lúcia Bezerra Freitas
http://deveraspoesia.blogspot.com/
Imagem Google

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Olhos D’água

Olhos d’água
No ser tão vertigem
Á vinda da chuva a esperar...
Nesse reteso por vinco
O equilíbrio á terra se dá...
Foi regando pelo caminho
As flores, os tantos bichinhos
E os quantos romeiros pedindo!
...Só agora pode se atentar
Tanta reza por um destino!
Rogam em votos pra plantação
Que agora não pode Molhar
Gota em gota, e aos pouquinhos...
Restou sereno matinal
Morrendo de dor
No solo escaldante do trigal
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem google