Tombas o teu olhar inocente
Na leveza das saias, se esvaindo ao vento que a sopras
Na leveza das saias, se esvaindo ao vento que a sopras
Arrancando não mais que fiapos de palavras.
Ver de!
Verter os desdouros das valas
Que te arranham o delicado caule
Mas EU!
Verter os desdouros das valas
Que te arranham o delicado caule
Mas EU!
Entre Elas
Eu me resto, como dente de leão...
Sem me grudar ao pólen, voo bailarina saltando
Os temporais extasiados, apostos e sugestivos
Em suas nuances me eclodir...
Eu me resto, como dente de leão...
Sem me grudar ao pólen, voo bailarina saltando
Os temporais extasiados, apostos e sugestivos
Em suas nuances me eclodir...
Sorvo as cercas de ilusões, e ouso me lançar
Na esquina verde, junto á tua janela
Sobre o mato rasteiro do teu quintal
Para me acamar...
Retorcer-me como hedera em teus pilares
Retorcer-me como hedera em teus pilares
E me banhar nos floripodeos, por ja querer ter alma
Ar mem mim ai
Deitas-te lânguida febril
Inflamando ao meu chamado
Que te embebido em ervas e veneno encanto... E
Zapt! Glut, glut... Goles te engolem...
Vem! Te atiras em quedas incrédula, vooasss
“Gaivota as tuas asas sobre o J de k”
E mergulhe nos espelhos destes lagos
Regas os planaltos e planícies em teu pouso!
Que o pulmão da menina do poeta não dorme.
"Ressona breve... Ofegante"...
Ar mem me ai
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google