se não esse desconforto da alma
a dureza das palavras
capaz de deixar o ser trapinho
Em descompasso tateio as imagens
Talvez nalgum lugar seu olhar
“Seu sorriso capaz de fazer uma festa
aqui dentro de tão querido, trago-o comigo”...
Mapeio os caminhos do peito
Nesses nortes esconderijos
algo que valha risco benefício...
Alcanço o tinteiro vazio.
Por essa fenda
se esconde uma vazante
alarde que garganta adentro me arde
chega diante dos lábios e se esquivam.
Hoje é breu, Lê(ia)
Não acerto o acento escrivaninha.
As coisas giram em conflito
tudo roda, nela os sentidos
O corpo também tomba comigo
Alguém se aparta do ser e vai contigo
Ainda refém dessa coisa faminta...
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5674335
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