domingo, 20 de dezembro de 2015

Nem corpo, Nem Alma. Perebas


Nem corpo Nem alma,
Nem força Nem Sábio. Perebas

A pele que sangra é selva turva
em vertigens, derrames viscerais
ausente d'alma.

O ser vazante resta em presságio.
Em guarda
Afronta um dialeto trapinho
revestido de tal lábia retalhos.

Pairam zumbidos do desafeto
anuviando o semblante já sem fé.

Os lábios pardos definham
fina linha donde brotam sorrisos 
fétidos tamanha desumanidade.

Inerte!
Na turbulenta alma melancolia impera
Próxima à histeria remedia o caos,
garroteia suas feridas
e regurgita o aparato teatral.

A dor dantes inércia arremessa 
ao mármore.
Como fênix renasce!

Revigorada em suas crenças natas
Se lança pulverizando saliva ao fático.

- As projeções são meras tolices. 
Tolices.
Pro amanhã que tardou. 
Tardou.
Nada mais.

Tomara que seja sol
Mas se chover...
Brotaram os viveiros do Ser Tão.


*Vera Lúcia Bezerra Freitas 
Pagina do Escritor: Recanto das Letras
Imagem do Google/Net




domingo, 13 de dezembro de 2015

ÉTER NO














ÉTER
Inspira- me fascínio!
Encanta-me poema!
O sonho poético,
O sono tardio!
Atordoando o peito
De ti embebido
O desafio da rima
A simétrica perdida...
Por entre mares
Fenecem as retinas.
Inflama poema amado
Estrada que radia
Se anua via, coração judia.
O peito confesso acelera
E a fome anuncia...
O que mais parece impasse,
Ah, mereço-te sem tardia.       
Respiro- te, aspiro.
Querendo na boca
O que lhes sacia...
*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras