“O despertar é um canteiro de aromas” que plantamos nos acordes dos ressonares e o tempo é fúuuugaz...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
Nem corpo, Nem Alma. Perebas
Nem corpo Nem alma,
Nem força Nem Sábio. Perebas
A pele que sangra é selva turva
em vertigens, derrames
viscerais
ausente d'alma.
O ser vazante resta em
presságio.
Em guarda
Afronta um dialeto trapinho
revestido de tal
lábia retalhos.
Pairam zumbidos do desafeto
anuviando o semblante já sem fé.
Os lábios pardos definham
fina linha donde brotam sorrisos
fétidos tamanha
desumanidade.
Inerte!
Na turbulenta alma
melancolia impera
Próxima à histeria remedia o
caos,
garroteia suas feridas
e regurgita o aparato teatral.
A dor dantes inércia
arremessa
ao mármore.
Como fênix renasce!
Revigorada em suas crenças
natas
Se lança pulverizando saliva
ao fático.
- As projeções são meras
tolices.
Tolices.
Pro amanhã que tardou.
Tardou.
Nada mais.
Tomara que seja sol
Mas se chover...
Brotaram os viveiros do Ser
Tão.
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto
das Letras
Imagem do Google/Net
domingo, 13 de dezembro de 2015
ÉTER NO
ÉTER
Inspira- me fascínio!
Encanta-me poema!
O sonho poético,
O sono tardio!
Atordoando o peito
De ti embebido
O desafio da rima
A simétrica perdida...
Por entre mares
Fenecem as retinas.
Inflama poema amado
Estrada que radia
Se anua via, coração judia.
O peito confesso acelera
E a fome anuncia...
O que mais parece impasse,
Ah, mereço-te sem tardia.
Respiro- te, aspiro.
Querendo na boca
O que lhes sacia...
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras
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