segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dona de Mim

Dona
Senta á beira
dos pensamentos
O seio estremecendo,
o habitante
Devasta no entardecer, e os teus
Agregados em telha
fervilham

Dona dos teus
Domas- a
O rio de ilusão, donde
margeia o
Capim cortante esvaindo -lhe

Dali migram as florinhas

Para que te desfolhe a
Vida solitária, e a quede em
Covas, em uma estação lua nova
seja muda de si

"Dona jardina em nuvens e

São te recolhidos os dias"...

Divagas, e ali mesmo se deita

Sobre o verde das navalhas, tua boca molhada
De quebrante, cabelos ventados de margaridas e
Os olhos sorrindo o sonho que
gaivota o céu de antes!

Dona, por ai
Coração passarinhando, "encarnado flor"
Que te acolhas e a adorne o fruto amor


Dona, vagasss

Louca vida, o coração nas mãos
... Sem Dona de si, ela anoitece os dias


Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

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