Toma
“Da lábia que digo terna
Tais falhas
Farpas e falta de razão...
Toma, se queres da poesia terna”
Tu que cultivas á Heras
As essências
Queimas vivas nos pilares do jardim
E te empossas embriagando
Eriçando despontares daninho
No tocante, desfolhas
Inconstâncias infindas...
Que adornas com o apreço
Como o orvalho ás pétalas
Com o deslumbre faminto no olhar
És
Sol zeloso Inflama-dor
De flores nos campos
Rio caudaloso em doses de amante
Rega teu jardim
Tim, Tim
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
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