sábado, 28 de julho de 2012

Poesia "RUMI"


Ouve a música do samá.
Vem unir-te ao som dos tambores!
Aqui celebramos:
somos todos Al-Hallaj dizendo:
 “Eu sou a Verdade!”
Em êxtase estamos.
Embriagados sim, mas de um vinho que não se colhe na videira;
O que quer que pensem de nós em nada parecerá com o que somos.
Giramos e giramos em êxtase.
Esta é a noite do sama Há luz agora.
 - Luz ! Luz!
Eis o amor verdadeiro que diz a mente: adeus.
Este é o dia do adeus.
- Adeus ! Adeus !
Todo coração que arde nesta noite é amigo da música.
Ardendo por teus lábios meu coração transborda de minha boca.
Silêncio!
És feito de pensamento, afeto e paixão.
O que resta é nada além de carne e ossos.
Por que nos falam de templos de oração, de atos piedosos?
Somos o caçador e a caça,
Outono e primavera,
Noite e dia,
O Visível e o Invisível.
Somos o tesouro do espírito.
Somos a alma do mundo,
livres do peso que vergasta o corpo.
Prisioneiros não somos do tempo nem do espaço
nem mesmo da terra que pisamos.
No amor fomos gerados.
No amor nascemos


Poesia RUMI
*Imagem Google

2 comentários:

  1. Nada me ocorre, na face da Terra, que se iguale a estes versos, que transportam para um mundo totalmente diferente deste e, no entanto, táo idêntico.
    O que os faz diferir é o espírito do Sama.

    Grata por trazer a essência da Vida até nós, querida.


    Beijo!

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    1. ... AS VEZES EU GOSTARIA DE ADENTRAR O OLHOS DO MUNDO E PEDIR PARA QUE "OLHEM"! OLHEM PRA ISSO!!

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