terça-feira, 17 de novembro de 2015

MADRUGADA SE ARRASTANDO




Madrugada desenhando- se...
Sobram essas emoções entre lençóis sem nós...

Cumplicidade minha alma, caso eu dormir
embriagada em meia taça... Me arraste...
Se acaso eu sonhar, se ressonar, encha a taça...

E se talvez eu acordar, é certo, nada me constara
que o silencio desse arranjo.

Amanhã não irei levantar
Suposto que não vou me suportar
Mais uma vez não sorver o gemido dos seus lábios
No embaraço dos meus cabelos...

Ahh! Porque deveria cambalear
Já que não me alegro a mais com bobagens?

Digo algo meloso a sofrença,
Relatos da penitencia que aguarde 
Os agudos enquanto definho em agravo?

Nossas frases são curtas
não me assisto em seus olhos,
não aspiro do seu sorriso,
nem sacio em seu peito um afago
 Ahh!
A deriva não ha Sol ou chuva
deixo a sangria da minha alma vazar...


*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google Página no Escritor: Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5452086


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