Nem corpo Nem alma,
Nem força Nem Sábio. Perebas
A pele que sangra é selva turva
em vertigens, derrames
viscerais
ausente d'alma.
O ser vazante resta em
presságio.
Em guarda
Afronta um dialeto trapinho
revestido de tal
lábia retalhos.
Pairam zumbidos do desafeto
anuviando o semblante já sem fé.
Os lábios pardos definham
fina linha donde brotam sorrisos
fétidos tamanha
desumanidade.
Inerte!
Na turbulenta alma
melancolia impera
Próxima à histeria remedia o
caos,
garroteia suas feridas
e regurgita o aparato teatral.
A dor dantes inércia
arremessa
ao mármore.
Como fênix renasce!
Revigorada em suas crenças
natas
Se lança pulverizando saliva
ao fático.
- As projeções são meras
tolices.
Tolices.
Pro amanhã que tardou.
Tardou.
Nada mais.
Tomara que seja sol
Mas se chover...
Brotaram os viveiros do Ser
Tão.
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto
das Letras
Imagem do Google/Net
Mais um poema belíssimo, Vera! Parabéns! Maturidade poética.
ResponderExcluir