domingo, 21 de junho de 2009

SILENCIO

Não te salvarei das palavras inquietas
Das minhas confisquei a
“Promessa de calarem”

To falando com DEUS

Teu ouvido para meu silencio... Abriu
Adentro um soneto repetido
Parecendo cantar a dor
Nada dizem?

Que o mantra se preste aos credos
Primitivos, E?
...Afirmo não arrastar as asas
Duvide do estado vertente
Se a poesia tem asas, busca ninho
Mesmo o corpo ausente ainda é passarinho
E do bico, eco pó poeta
“Nem anjo nem colméia”
To mais pra serpente

Ora - cão arrastar a fome, rugir manso
“Adormecer a magreza da fera”
Ser Integra não tremer a boca
Pois, sussurros são gritos
Que acordam os sonhos aflitos
Surdos, mudos perdidos

Vera Lúcia Bezerra

http://deveraspoesia.blogspot.com/

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