A canção rouca
desperta o poeta e
Afrouxa-lhe o peito
Banham-se os sentidos
no éter, e o que era dia
Virou noite poesia!
Ele se deita
No céu das minhas ilusões
desatando-as!...
Desse os teus pés pra
pousar no sonho...
Toca meus lábios
Torna seu o meu batom...
Vi-me nele borboleta sobre flores!
Beija flor embriagado por teu mel
“poesia que me desperta”...
E o poeta se atira ao vão do seu coração
E sem ter galhos pra pousar... Ahh!
...Pudera ao menos
Os braços de mar para me afogar, e
Eu já te amava á
Céu aberto... Sem precisar acordar...
Vera Lúcia Bezerra
Imagem do Google
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