Encaixas os desencaixes
PUDERA EU!
Pudera eu mudar "o mundo de lugar"
Como estas caixas de papelão AINDA ENTULHADAS!
FUNDO POR CERTO É CASA DE POETA
“Cabe de tudo e um tanto de tudo possui vida
Escapam com mira certa, o foco decerto olhar “
Deste nó, SOL sem SI há o céu para morar
Telhado de vidro sem sombrear
Detalhes finos que a pena ao atravessar o peito
Retratas em meu prato de antepassados
E que eu processo como miragem...
É Profundo, bem sei é de revirar o estômago
Quando se tem fome sem colheita para cear
Ao longo destes, me poço elemento solitário e particular
“Em um canto as narinas no outro o hálito"
Até que a canção alcance a audição dos ouvidos”
Quisera eu encantar-te
Ver retornar a batuta rodopiando no AR
Chegando com a Flauta o som riso límpido
O choro estancar, o choro estrondar!
A flava que falta escapando dos teus dedos mestrais
A tingindo de ti os meus pelos milenares
Dai-me...
Pudera colher no céu o vôo de tuas mãos
Para pousarem aos teus pés e beijá-los
E destas nuvens algotãodoce!
Para me fazer novamente buscar
A DIVINDADE do lugar, eu me sentir um inteiro cristal...
Mas,
As caixas se arrastam nos incômodos...
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
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