domingo, 17 de outubro de 2010

Estrada, que Dor Mil

A Estrada Parque

Ruas e esquinas destinam aquém?
Bocas de LOBOS famintos
Nos trechos que pareiam, também engolem o lamaçal

Horas se arrastam em idas e vindas ao labor
Alarde de saudade que sangra a alma
Donde me fardo de tanto só, espiar!
Vida retirante
Nos cortes que a desvia para o nunca mais...
Sem o retorno da vontade de o lugar ficar
Das, dessa e tantas outras Comitivas que partem
Deixando pra traz o choro sem língua
O Coro sem o bico para gorjear

Finda o dia com as artérias latejantes
Peito apertado, o desejo apressado pra regressar

Referida, referencia também meu clamar
Saudade que incha a gente
Presente na ausência do lugar
*
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
imagem Google

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