sábado, 7 de abril de 2012

Fluído de Guri


Imagem do GOOgle

Teu corpo inexiste Guri
Deixes-me tingir a minha voz
De tua essência, como se a tua
Garganta fosse o céu jorrando...
E nela estes pirilampos
Cintilando caindo sobre
A minha noite!
E eu me torne poeta...
Acoberte a minha vontade
De tocar o seu brio
Moldar-me em tuas mãos
Enchendo os teus olhos arteiros
De meias sugestões
Deslizantes acordes
Cristalinos, límpidos e sem ruídos
Sejam essas insinuações
Que acabas de acender
Sinuosas donde há de curva-se
Até encontra a Inquietude

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 07/04/2012
Código do textoT3598737 - Recanto das Letras

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