domingo, 29 de abril de 2012

PRO FUNDO

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Padecer, Resurgir...
Lapide minha boca
Nem mesmo uma vogal
Atrevida rugi!
Paredes pareiam, sombreiam
Queda sobre os sentidos
Parecem querer engolir o ser
O coração é uma montanha
Que resolveu demolir
A alma tecida de brisa partindo...
Desertor treme ia
Craveja-lhe o frio
A noite é senhora da aurora
Resolvida festeja por ai...
- O que queres de mim Vale enigmático?
“Desatar as ideias dar-lhes asas
Sonhar o abstrato, viver enigmas”?
Deito-me no tapete agreste
Já o reconheço doutra vida...
Ampara-me os penares acalenta a inquietude
Absorva o inchaço rejunta-me!!
*VERA
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Vera Lúcia Bezerra em 29/04/2012 Recanto das Letras
Código do texto: T3640018
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3640018

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