quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

APENAS POESIA, MAS O PEITO NÃO ALIVIA!

















Amo-te aqui… Onde ninguém sabe
"E todos de si sentem"
Nas palavras que em sua boca 

Tomam formas encantadas
Expressam-se dançantes nas curvas 

Que delineiam o meu corpo...
- Os chamados não ousam, 

Dormem nos vagões
Congelados juntos ás projeções da mente
Adormecida também é a ansiedade
Aguardando a tua chegada 

E vibrarem os sinos...
Amo-te ali...

Desperta, onde me despes e já me veste
Com as insinuações quentes de tua língua...
Mas a vida tem pressa, 

E junto é preciso mergulhar
E às vezes quase me arrebento
Sem saber o que de mim restará...
Amo-te cá, 

Quando me sinto menina
Em tuas mãos bailarina, 

Por essa dança regida esquecer 
Do tempo de as piruetas pararem!
Amo-te assim!
No início de mim, 
E quando eu mesma me ausentar
Não mais puder tocar os meus sentidos
Não ouvir o balé dos teus!
E não acordar á tempo para dizer
Que te amo também na ausência 

Como de agora, E que te sinto 
Onde nem tu, talvez saibas
Amo-te assim Minha Estrela
Transcendente de auroras...

* *Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
Página do Escritor -  Recanto das Letras códido do Texto: T4599239

Um comentário:

  1. lindo lindo lindo, Minha Estrela Poesia, bailarina das palavras dançando ao sol de um di assim dourado de ainda primaVera.

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