domingo, 1 de dezembro de 2013

VEM, RÁPIDO!


Falemos audível a voz
As verdades que dormem.
Quando me vejo em ti
Errando por ai, reflexo.

Ao meio dia olho minhas culpas
Mas, dos pecados, não entendo nada.
Meia noite choro, a ausência me arde...

Desentendo em desalento e mais... 
Sou infante,
Recuo da alma, sou tal, tanto faz.

“Nós somos coisa distante, para eu digo
Mas, não há refrigério em nada”, para eu falo
Levanto-me com o barulho dos teus ais
Para olhar os destroços aqui dentro
Hei! Palavras santas sendo jogadas...

Reporto-me a gaivota agigantando asas
Vomitando a indigesta santidade,
Vou morrendo um pouco mais... Saudade!
As ideias voo acalentando... Vontades!

Falando ao coração, cortante verdade
Que mais parece uma paródia
Em transito de estrada acidentada...

Acalento os devaneios, afago carinhosa meu coração
E no seio para tua presença guardo.
Remédio em alta dosagem a poetinha
Tais verdades de posse “meu” enfarta.
           
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor:
Recanto das Letras Código T4594661
imagem do Google 
(Obrigada ao artista pelo uso da MARAVILHOSA imagem).

4 comentários:

  1. A poetinha sonha, versos que enfeitam seu regaço,
    primeiro sente-os, depois os expôe a si mesma adornando
    o vestido do poema..
    Sem alma, que poesia de verdade, quando se assenta, não carece,
    já traz a sua própria e ela mesma dá o tom da dor
    que a dist\ãncia faz suscitar e chorar o coração.
    Muito bom ler-te numa noite assim, a chuva causando lá fora
    e aqui dentro um gosto súbito por poesia. <3 beijos ainda do mini cais.

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  2. Construção poética à parte, sofrido....Ui ! Não combina com o sorrisão da foto recente. Mas respeito a inspiraçvão poética.

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  3. bacana... agora já passa aquela dor que nem dói na real, dói na imaginação do poeta e, nela, a dor é ainda maior, só que passa ...

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