quarta-feira, 25 de maio de 2016

ARREDORES DEVASTOS


Dormem 
os sonhos em sua 
consistência
Nuvens de sonhos

Nudez 
na alvorada
No peito que jorra arte
a leitura fantasiosa arde.

Agreste 
Se anuncia 
é outro ciclo
Giram os moinhos
roda viva e o corpo esguia

A vista nubla
os arredores devasto
teus passos, impasse
me partes 
desolados passos

Me acorde! 
Em teus dias de sol
pés no chão
sem vaidade me abrace!

Me ame me calce

Em verdade 
não é eu quem chora
É você, transbordando 
em meu corpo, desejos ais  


*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
PAGINA DO ESCRITOR: Recanto das Letras

 

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