domingo, 29 de maio de 2016

NOITE ROUBADA


Noite rendida há magia no ar 
A lua lampeja seresta em catares
De aromas se veste
Cama de ébano Morfeu vai deitar...

Ahh! Meia noite já virada
Reticências e blá, blá, blas
Os olhos em chamas
Narinas farejam perigo no ar

Lençóis reviram revoltos pra lá 
Cá dentro malicias querendo saltar...
Desperta, e nas pontas dos pés
Talvez um beijo roubar

A Rosa silvestre encampo
Jardineiro além-mar
Botões despontam e fenecem
Ausente de os mimos a conchear 

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*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Página do Escritor: Recanto das letras



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