sábado, 4 de junho de 2016

JURAS ETERNAS


















São mil juras de amor 
Como essa que sua voz me traz
Capaz de abrir no peito um vão!
E vazar partículas no ar... 

Pudera o pouso à tarde no galho
Fosse o teor da outra metade, 
Meu seio tornas eia ninho
Dar teia meu amor, passarinho.

A dor que persiste solidão
Pudesse arrancava com as mãos
E ao invés doutras jura fugaz
Daria a esse amar vazão

Foi-se junto com o fim de tarde
E por não saber aceitar 
Ordeno ao meu peito calar-se
Restando-me apenas ausência 

Desvairamento do Ser acorde razão
Me poste com os pés no chão
E findará as evasões
menção doutra ilusão... 

*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5656208
Imagem do Google


Nenhum comentário:

Postar um comentário