São mil juras de amor
Como essa que sua voz me traz
Capaz de abrir no peito um vão!
E vazar partículas no ar...
Pudera o pouso à tarde no galho
Fosse o teor da outra metade,
Meu seio tornas eia ninho
Dar teia meu amor, passarinho.
A dor que persiste solidão
Pudesse arrancava com as mãos
E ao invés doutras jura fugaz
Daria a esse amar vazão
Foi-se junto com o fim de tarde
E por não saber aceitar
Ordeno ao meu peito calar-se
Restando-me apenas ausência
Desvairamento do Ser acorde razão
Me poste com os pés no chão
E findará as evasões
menção doutra ilusão...
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5656208
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