Reservo o poço escracho
aderindo a onda, se vai, vem...
"O mergulho é automático"
indiferente ao sábio.
Se tem que ser dito,
"estou incem cível e fato"
sou uma vazante
e o mar é ali adiante.
Eu até te amanheço
de olhos vendados
é breu metafórico
"encontrar coesão então."
"Meu estranhamento
é descabido, nada de tudo
e tudo certamente
não é e nunca foi nada disso"
Fainando a margem das rotas.
o horizonte a lampejar
nos faz retomar...
Não vedes que definhamos
no alicerce tão alto!
O pico de ontem, certeiro na veia
restou o fado amargo na boca,
vomito, vomito, o que?
Se sequer consiste.
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5658362
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