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Eu não sou nada
que o diga a alma metade
Olhar aquebrantado
agonia fala por mim...
O corpo reclama feito trapo
Coração carregado do fado
No peito a recidiva...
O olhar vaga perdido
Hoje sou a mesma de ontem
não chorei ou sorri,
Não despertei,sequer dormi,
apenas amanheci.
A flor da pele me arde
os poros vazando a ressaca
do embebido amargo
estúpido trago e vício.
Hoje,
Não me acho em palavras
Não me vejo não me encaixo
desmazelo da ausência
dispersa a deriva inexisto
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto das Letras
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