domingo, 31 de julho de 2016

DA ESPERANÇA
























Tardança,
Da sorte o amparo sem chão
Tantos futuros passados  
Esperas sugerindo a solidão
ao peito deleito negado.

Ausência,
Tenho falado comigo
Sobre essas coisas da vida
difíceis de serem tocadas
e ainda assim insistidas

Tenho crido, 
Nalgum dia amantes se encontram
Movem histórias cansadas
Saciam a fome que os obrigam,
suas chamas propagam...

É dito,
A mente que vaga alento mapeia
Um jeito da vida não se atrasar
de lá fora o fogo não se apagar
pra aquecer o frio de agora.



*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor: Recanto das Letras



Nenhum comentário:

Postar um comentário