terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CARTA AO MAR



















Ei, amor
Se quiseres navegar
no poema deVeras embarcar
e nessa imensidão do a mar
resolver se lançar,
ao devaneio da rede
por moinhos de ventos
seus medos afogar...
Navegue,
que o desejo o atrai...
Nas encostas de cá
havereis de aquieta
ao planar o meu ser tão.
Nas encostas de lá
Entre os teus pilares
como rede vou me armar
desnudando o seu norte,
mergulhando em sua veste azul
mapeando com meus dedos
a costa desse mar...
E, de qualquer jeito
estreitar esse abraço de mar.
 ... Os apuros do peito
Se misturam ao desejo
de em seu corpo aprumar...
Ah!
Meu menino da aldeia
O meu corpo é fulana
É sicrana, que se ajeita bacana
“para esse moço, que direi fulano”
no verso e tramas permear.

*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem: Google
Página do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5871104



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