quarta-feira, 1 de julho de 2009

SER TEU AMOR

















A poesia que eu devoro me devora!
Meus olhos percorrem o deslizar dos Teus pedidos
Querendo estar dentro destes
Chegam-me como pétalas passeando
hora suave, hora picante sobre a minha face
provocando a malícia e adoçando os meu sentidos...
Teu sabor! Sonhar... E sonhar... 
Ouça o quebrar dessa barreira ,“
a minha nudez”
se desfazendo em versos aos teus olhos mortais.
Eis me ai...
Debruce sobre mim, e com a fome dos
teus dedos desenhe sobre o meu corpo
Os teus arabescos secretos...
Afunde a textura dos teus lábios sobre meus seios,
São seus, não vê a leitura Intrínseca
pulsando “ esse sempre” bem aqui?
Toma o rosado dos botões, diz as palavras sagradas

 pra findar meu mártir minha alquimia. 

Vera Lúcia Bezerra Freitas

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