Da terra que se alinha ao chão...
A gruta da alma é sem som
Qual morador seria tão leve
Para planar aqui?
Do centro da vida
derrama-se um estranho
Incômodo apertando as paredes em seio
O espelho da alma é um céu nebuloso
Condensando...
Se espremendo...
"Que destrocem sobre os telhados”
E lave a morada dos sentimentos
Tornando-os ainda mais dourados e férteis
E eu te seja leeeve, bela acolhei ta
E assim, a rigidez dos nós
Vão desatar como laços de cetim
Vão desatar como laços de cetim
Sem precisar medir forças
Com os dedos, pois quem quer se ferir?
Qual medo teme a morte?”
É só se despir”
Pra agente sorrir...E ela partir
Descanso o pensamento com um olhar
Compriiido para o nada
“Para o futuro que não sabe de mim”
Apenas para lembrar os meus pés
Que não saiam da trilha
Em frente!
Sobre os destroços da estação que passa
E o novo ser, será como flor de maio...
Vou lembrar-me de sentir o perfume
Na janela sem filtro
Vou lembrar-me de sentir o perfume
Na janela sem filtro
*
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
"...Descanso o pensamento com um olhar
ResponderExcluirCompriiido para o nada ..."
adorei o poema todo, mas esta imagem é belíssima demais para passar em brancas nuvens...