quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dor mir

Enquanto dormias os
Faróis ardiam e o mar
Afogava as
Fábulas dentro
Dos meus olhos...

As narinas derretendo
Trazendo as vertigens
Que a alma não permitia!

A lua ofuscava o interior da senzala e
Engolia o caminho das estrelas
A noite açoitava...

O calor não me tomavas
O frio governava sem doçura
Nem afagos, nem luxuria...
Despias-me
Em nada mais acreditava
Imagem, miragem...ilusão?

-E o semblante gentil do
Maior profeta do futuro
Que me cria, alumia pra luz doutros dias?

Sopras, soprassss me
Então eu creio
E pareço que nunca vi o passado

Vera Lúcia Bezerra Freitas
http://deveraspoesia.blogspot.com/
Imagem Google

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