quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Olhos D’água

Olhos d’água
No ser tão vertigem
Á vinda da chuva a esperar...
Nesse reteso por vinco
O equilíbrio á terra se dá...
Foi regando pelo caminho
As flores, os tantos bichinhos
E os quantos romeiros pedindo!
...Só agora pode se atentar
Tanta reza por um destino!
Rogam em votos pra plantação
Que agora não pode Molhar
Gota em gota, e aos pouquinhos...
Restou sereno matinal
Morrendo de dor
No solo escaldante do trigal
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem google

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