domingo, 30 de agosto de 2009

Planaltos e Planicies

É estranho estranhar o peito
O leito que te acobertas

É estranho o desejo de se quebrar
De se partir para sair, por não
Saber escapar de si
Por não caber noutro lugar
Que não seja ai

Das molduras me desmontei
Me soltei das emendas
Olhando partir o juízo

E o refiz... Como meu, o juízo
Sem mais juízos de mim...

Não antes, de
Pincelar arco íris de apego
Encobrindo além da altura que
Avista o Horizonte...

Eu estranho a minha imagem
Sem paredes
Na galeria dos estados daqui?

Estranho, é o deleito
Da relva seca sobre as planícies
Acobertada por teu manto nevasca
Trincando.... Até me abrir o peito
Para ver partir
A vida vazando o meu EU
E EU rosa "Linda"! Vida irrigando o chão
Para eu ver de, outra vez jardim?

Eu me estranho nos esqueletos
Atrás de mim...


Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

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