domingo, 31 de janeiro de 2010

Chamado em Flamas


- Descortino para essa beleza
Para o frescor das tuas palavras
E confesso

Eu nem saberia lhes falar
Mas, se o poeta me chama

Levanto-me, mesmo que seja
Cambaleando do hibernar gélido
E viro chamas na essência do teu universo
Faço-me visível á enfrentar
As escadarias do templo de um e
u calado
A voz embarga, to um tanto nostálgica
Sigo romaria santa ao chamado sagrado
Percorro dezenas de ruas em busca da
Fragrância “da estação de Outubro” e
Nela as flores semelhantes plantar
Amigo,
aqui eu me arregalo
Vestindo a tua oferenda bordada á lábios!
Insalivas-me, sou perfumada de puberdade
O roseiral todo por se abrir
Brotos que despontam são banhados
Clemência!

É novo o mundo das minhas projecções
Campo, é um quintal que me atice
plantação
Sem cercas daninhas doutros prados projectados...
Horizonte amanhecendo em teu olhar
Meu poeta, como pode ver
Revestida nessa aurora deliro!
Dos meus poros já saltam jardins
Meus olhos em ti amanhecem tua senhora
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google

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