quarta-feira, 30 de junho de 2010

Arfar De o Mar

À beira do Cais
Nas ondas das tuas cordas vocais
Canção distante
Alcança os açoites e em noite, as
costa se estreita, esfria
Tem dias que me nubla que arrepia
Tanto te anseio harmonia, que me perco
Não devia...
Seio túnel congestionado que a boca silencia
Palavras que agonizam, sucumbem os ouvidos
Já arranhados que "Voz", queria

Os ruídos palpitam, arriscar-te ia...
Estação esvai indo, ainda me aflijo
Com este desvendar-te em meu seio

Tuas manhãs, queria
O Horizonte dos teus olhos arqueados
Vertendo como a noite nos olhares dos felinos ...e
Na areia quente e úmida, afundar
Em delírio morreria
Na lábia escorregadia de tua garganta
Desejo de aqui emergir vulcânica
Ser feliz, amada, e mais nada...

Vera Lúcia Bezerra Freitas
imagem DE VERAS

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