sábado, 3 de julho de 2010

O Jeito de Olhar

Ao Termo, Terno e Eterno
Mesmo que no tempo fugaz

*Chegam assim as imagens já prontas
Quebra cabeça querendo encaixar
Peças misturadas entre elas completarem-se
Nos rumos, dês rumos, que nada são

“Até que as montem ao teu ver em cores
Se apossem, e a Donen Criação"

Peça saindo do lugar vem como foice
Às vezes é o instante que foi- se
E às vezes é sobre o pescoço

Tem vez que o apronto desmonta
E o que parecia ser adécuo espaço
Nem abaixo, ou meio esta
Tudo muda de lugar, o intante é começo
Nem meio ou fim há...

Talvez, se deixar-mos passar a sena
Mudar a vez de o lugar!
Mas, enquanto se pensa o pensar é um palco lento
Em meio aos pés passantes, se restar

Às vezes não tem jeito, é arriscado!
Mas, repisar nem que seja passar a vez de lugar

É inevitável ela, a vez momento chega!
Ou você muda de jogo
E se joga no inesperado início de sena
No “inicio” de tempo nem tempo se tem de pensar

Mudam as peças, trocam as cenas
As posições de lugar... Mas
Na hora zarolha a frente é descoberta

Você pensa, e “quando pensa”
Que jeito, se não dançar, é
Agente aprende a sena encenar

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem MAESTRO BRUNO RODRIGUES
" OUT OF AFRICA

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