sábado, 19 de junho de 2010

Madrugada Fria

Quintal dos flamboyants
Floripondios e laranjeiras

Trago a prosa ao reverso
Guarda sombra pro teu rosto
Se mostrar em outro verso

Talvez use um chapéu de brim
Sombreiro desse jardim
Flores de Maio, meu início de Janeiro

És os Sois dos sonhadores, a sombra nos corredores
Donde deita tua procela, este p
oema não dorme
E sobre vivente, amanhece

Madrugada conspira dores, cama e dona, dor inverso
Vem um tanto atrevida e desalinha os sentidos
Me arranca tais gemidos!
Desmonta e remonta a idéia para o outro verso

Ah! Fragrâncias do canteiro
Deixe apenas um encanto
"Uma flor sobre a saia que imanta"
Na madrugada tão fria
Fica a dor "saudade"... E você, se vai...
(?)
*
*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem DEVERAS

Um comentário:

  1. Ah, que belo poema, que bello verso

    "Ah! Fragrâncias do canteiro
    Deixe apenas um encanto"Uma flor sobre a saia que imanta"..."

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