sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SER TÃO MEU CORAÇÃO


Volúpia é ver o agreste alarmando a vida!
Hora lida árdua, retirante sem glória
Verbalizado o confronto só der repente
Ter o solo, como assim, meu coração latente!

Chora a rosa, rega ao chão, planta á cova.
De outrora nada sobra, nada vem.
Nem de fora,
“Da Brasilia, de Sum Paulo alguém”

Há quem chore, ame, odeie, e vá embora
Aspirar ao Ser tão, não largo a mão
Que sem réstias, farinha ou feijão
Sertanejo é feito refém do que não vem

Vou simbora, que lindo é do lado de fora
O sertão até se dizia virar a amar
Sem noticiar os atos inconhos, ousa Alá
Tanta novena! Tanto amanhã mio será!

Morreram as horas de ontem
Morrem antes mesmo de chegar
Sem saber se o amanhecer ha de vigorar

Onde estou em mim agora, em modernidade
Que me deixo ficar às entrelinhas?
Desabitada de referencias minhas
“Meio amante bacana que se joga na lama”
E não apeia pra prosear...

Ser tão mais, ter fim, e esse palco moço
Inda há de me amar, e de eu não se apartar
Como assim, meu coração,
Ser Tão...


*

*Vera Lucia Bezerra Freitas
Pagina do Escritor
Recato das Letras. Código do Texto: T4527407

Imagem do Google- Direitos autorais na imagem

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