domingo, 22 de março de 2015

SEM POSTAGEM SUA



Tu bem entendes dessa fome,
percorre todos os cantos desse chão,
e jaz se dela toma, consome!

Neste plano, nesse caminho do nada,
sem postagem sua
Sem imagem, sem mim
Sinto o frio da lâmina atravessar o meu corpo
E nesta a morte de um não, de um sim.

Eu olho esta página vazia querendo
estar por traz dela,
Passar e tocar-lhe der repente!
Bem perto assanhando o seu juízo.

Mas, calam meus lábios as palavras,
em meu infinito a loucura,
Repouso meu mundo surdo, relendo
as horas pedidas,
E ás vezes eu tenho vergonha,
Então; eu choro pela ausência faminta que assisto...
*

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google

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