domingo, 16 de agosto de 2015

DE RAPINA


















Você conhece a linha do meu olhar,
que eu existo, 
que sigo seu cheiro...
Penso-te... Sinto-te, 
refaço tocaia por instinto...
Das vezes que me calo, 
é por te ver tão igual refletido
Não sei o que é pecado, 

e tal equilíbrio é fiasco.
“Confuso não ligo, sou tal desequilíbrio”.
Não seria eu um ser simples
Amando, desejando-te...
E todo o prazer que me vem
Quem me tem sinta.
Não antes de ferir-lhe
Arranhar, fazer vazar o céu rosado!
Comer e lamber as garras.
Só mais tarde saber o roteiro
Sem precisar apenas ouvir
O que o corpo tem dito


*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Página do Escritor: Recanto das Letras
IMAGEM do Google


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