domingo, 20 de setembro de 2015

NA PARTE MAIS ÍNTIMA DO SER




Na parte mais terna, no íntimo do ser
Como haveria de eu saber sem antes saber de ti...

Quando o verso se insinuou
para nascer levou-me junto,
confiou-me seus ais os desejos despidos 
reavivando no ser 
o calor no peito dantes insípido. 
de volta a vida!

Os ventos moviam-se em balanço da alma
e acalentado com o que sentia
tudo acordava, o coração assim permitia...

Mais queria!
Mais sentia!
Necessitava tocar-lhe, sorver da intimidade,
aprazer-se.
Curvou se até os seus lábios,
envolta de tamanho fascínio
Deitou-se aninhado ao corpo miúdo e esguio...

Desejou nunca mais acordar
Rendendo se aos apelos em ondas indo e vindo,
extasiados rendidos em frenesi....
A quem caberia a leitura doutros dias?
*Saberia do seu querer, acordar ou dormir ?

.

*Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
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