domingo, 13 de setembro de 2015

SER TEU AMOR


















A poesia que eu devoro me devora! 
Meus olhos percorrem o deslizar dos Teus pedidos
Querendo estar dentro destes


Chegam-me como pétalas passeando
hora suave, hora picante sobre a minha face
provocando a malícia e adoçando os meu sentidos...


Teu sabor! Sonhar... E sonhar...
Ouça o quebrar dessa barreira
A minha nudez”
se desfazendo em versos aos teus olhos mortais.
Eis me ai...


Debruce sobre mim, e com a fome dos
teus dedos desenhe sobre o meu corpo
Os teus arabescos secretos...


Afunde a textura dos teus lábios sobre o meu peito,
é seu, não vê a leitura Intrínseca
pulsando “ esse sempre” bem aqui?

Toma o rosado dos botões, 
diga as palavras sagradas
pra findar meu mártir minha alquimia. 

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Pagina do Escritor



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