terça-feira, 9 de maio de 2017

TEU FLUIDO DE GURI

 :

Teu corpo inexiste Guri
a mente vai construindo...
Arteira seguindo...
Quero me misturar a essa
sua essência,
Escorregar por essa garganta
desvendando cada esconderijo
Quero curar as dores da alma
e do corpo os gemidos
Quero o mundo desmoronando
e o céu caindo...
Na caída da noite
a inquietude nos despindo 
esses pirilampos cintilando
e ondas surgindo....
E o corpo ruindo,
E eu encontre o mel
que sacie a minha vontade
de ser moldada em suas mãos
e satisfazer os instintos 
em seus fluidos de guri...

*
Vera Lúcia Bezerra Freitas

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